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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Funcionário "bate o ponto" no Hospital São José e sai para trabalhar no Infantil

O coordenador de radiologia do Hospital São José, José Luiz Caldeira, é acusado por servidores de não cumprir horário de trabalho estipulado pela função. Ele presta serviço no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria das 11 às 15 horas, deixando de trabalhar em horário comercial. Uma testemunha, que não quis se identificar, afirmou que o coordenador sai pela manhã e volta à tarde, não estando no trabalho quando é necessário.

O Gazeta de Joinville ligou para o Hospital Infantil às 11 horas desta quinta-feira (02) e falou com José Caldeira. Ao ser questionado, ele confirmou que trabalha no hospital infantil e falou que a direção do São José deve explicar a situação.

Segundo denúncia enviado ao Gazeta, servidores passam por processo administrativo mesmo sem fazer nada. Os autores da denúncia pedem ainda a intervenção do Ministério Público para resolver esse caso que está prejudicando o andamento do serviço do hospital e dos demais servidores.

A direção do São José ficou de se pronunciar sobre o caso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

Edição impressa desta semana



segunda-feira, 9 de março de 2009

Os príncipes casaram... e Nasceu uma Cidade

O Príncipe e a Princesa Era uma vez... um príncipe e uma princesa que se casaram... ele: François Ferdinand Philipe, filho de Louis Philipe, rei da França, e ela: a princesa Francisca Carolina, filha de Dom Pedro I. Com este casamento, o príncipe recebeu como dote uma extensão de terras onde hoje está situada a cidade de Joinville. O casal nunca chegou a conhecer a terra.
A Sociedade Colonizadora Por causa da crise econômica, política e social, milhares de pessoas resolveram deixar a Europa e tentar a sorte longe de seu continente de origem. Um dos destinos era a colônia Dona Francisca. A colônia Dona Francisca surgiu em 1849 com um contrato assinado entre a Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe e a princesa de Joinville.


A Cidade de Joinville E em 1887, Joinville é elevada à categoria de cidade, e a indústria e o comércio começam a ganhar força, com quatro engenhos de erva-mate, 200 moinhos e 11 olarias. Produtos como madeira, couro, sapatos, louça, móveis, cigarros e mate são exportados; e ferro, instrumentos musicais, artigos de porcelana e de pedra, sal, medicamentos, máquinas e instrumentos agrícolas, cerveja, vinho, trigo, sardinha e carne seca são importados.

O Século XX No início do século as grandes evoluções acontecem em Joinville, como a inauguração da estrada de ferro São Paulo–Rio Grande do Sul, que passava por Joinville rumo a São Francisco do Sul; o surgimento da energia elétrica, do automóvel, do telefone e do transporte coletivo.

Os Imigrantes Em 9 de março de 1851 registra-se a chegada dos primeiros imigrantes trazidos pela Barca Colon e consequentemente fundação da cidade de Joinville. Cerca de 17 mil pessoas vieram para a região de 1850 a 1888, sendo a grande maioria protestantes e agricultores, que acreditavam estarem vindo para o paraíso na terra.

A "Nacionalização" A partir da década de 1920, Joinville conta com o fortalecimento do setor metal-mecânico. Na década seguinte começa a Campanha de Nacionalização do presidente Getúlio Vargas, a língua alemã, é proibida, assim como as associações alemães. Esta ação intensificaram-se com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

A Evolução Econômica Em 1866 a colônia Dona Francisca é elevada à vila, desmembrando-se de São Francisco do Sul. A partir de 1880 surgem as primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas na cidade. O mate passa a ser o principal produto de exportação. Na época, a cidade passa a contar com associações culturais de ginástica, de tiro, de canto e de teatro, além de escolas, igrejas, hospitais, lojas maçônicas, corpo de bombeiros, entre outros.

O Desenvolvimento A partir da década de 1950, após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil deixou de importar produtos da Europa. Com isso, em pouco tempo Joinville se transformou em um dos principais pólos industriais do país. Depois da década1980 até os dias atuais Joinville passou a ter problemas sociais típicos de cidade grande. A população também se modificou com a chegada de migrantes de vários locais do país.
Os Primeiros Habitantes

Portugueses No século XVIII, estabeleceram-se na região famílias de origem portuguesa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum, Morro do Amaral e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz e milho, entre outros.

Os Sambaquis Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville datam de 4.800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência. Índios tupis-guaranis ainda habitavam as cercanias quando aqui chegaram os primeiros imigrantes.